Júri do caso Sagui termina com a condenação de dois réus

Aconteceu nesta sexta-feira, 29, o julgamento de dois acusados do homicídio que vítimou Everson Moreira, conhecido como Sagui no dia 14 de março deste ano no bairro São Pedro em Porto União.

Everson estava aguardado o transporte para o trabalho por volta das 6h30 quando foi atingido por dois disparos que atingiram sua cabeça, mesmo encaminhado ao hospital, no outro dia, a morte cerebral foi decretada. A família em um gesto de solidariedade mesmo diante da tragédia decidiu pela doação de orgãos.

No mesmo dia do crime, já foi levantada a hipótese de que Everson foi confundido com outra pessoa. Ele não tinha inimigos e levava uma vida sossegada.

Júri Popular

Foram julgados nesta sexta, os executores do crime, ambos estavam em uma motocicleta. Um deles foi condenado há 20 anos e 10 meses e o outro há 18 anos e 10 meses.

Segundo a família, outros dois envolvidos no crime, o mandante e o que intermediou o crime conseguiram por enquanto evitar o júri popular.

Na decisão, o juíz responsável pelo caso negou liberdade aos réus, eles devem cumprir a pena em regime fechado.

Relembre as prisões

No dia 18 de abril, nas primeiras horas da manhã a Polícia Civil de Porto União, em colaboração com as Polícias Militares de Santa Catarina e Paraná, realizou uma operação conjunta visando cumprir dois mandados de prisão preventiva.

Os alvos eram os suspeitos de terem executado Everson Moreira de Almeida, o “Sagui”.

Os mandados foram emitidos após um meticuloso processo de investigação que se estendeu por um mês. Durante esse período, diversas operações policiais foram conduzidas com o objetivo de reunir evidências contra os suspeitos.

No decorrer das buscas realizadas nesta manhã, a motocicleta utilizada no crime foi localizada e apreendida.

Na operação deflagrada, um dos suspeitos foi localizado e preso.

A resolução desse crime foi resultado de uma colaboração exemplar entre a Polícia Civil de Porto União e as Polícias Militares de Santa Catarina e Paraná.

A Operação levou o nome de Lucas 122, em referência ao versículo bíblico Lucas 12.2 – “Pois não existe nada escondido que não venha a ser revelado, ou oculto que não venha a ser conhecido” – reflete o compromisso das autoridades com a busca pela verdade e pela justiça.

No dia 9 de maio, a Polícia Civil de Porto União através de sua Divisão de Investigação Criminal, DIC, com apoio de policiais militares do Paraná e Santa Catarina, deflagrou a 2ª fase da operação Lucas 12:2.

Após a prisão dos suspeitos da execução de Everson, os polícias deram continuidade nas as investigações, as quais se intensificaram nos últimos dias, sendo possível nesse período angariar material probatório suficiente para representar pela prisão preventiva dos outros suspeitos além de busca em suas residências.

Na operação foi preso o suspeito de ser o mandante do crime e a pessoa que teria feito a intermediação entre o mandante e os executores.

Durante as investigações ficou esclarecida a motivação do crime, bem como que Everson, foi confundido com o verdadeiro alvo dos criminosos e acabou sendo morto por engano.