O potencial e os desafios do futebol feminino no Brasil

·
Atualizado há 6 meses

Foto de Simedblack por Pixabay

Engana-se quem pensa que o futebolista brasileiro com maior número de gols com a camisa canarinha é Pelé: esse recorde pertence à Marta, com uma margem distante de 114 pontos contra 77 gols do rei.

Quem é apaixonado pelo futebol reconhece a importância da categoria feminina do esporte, mas isso não é verdade para a população no geral. Embora nomes como Marta e Formiga venham ganhando o devido reconhecimento após décadas de carreiras bem-sucedidas, ainda temos um longo caminho.

Mais do que a seleção, o futebol feminino é igualmente composto por competições de nível regional e por categorias de base, espaços que são pilares para que o esporte sobreviva no país. É indispensável que exista crédito ao futebol jogado por mulheres, em especial nas regiões Norte e Nordeste do país.

É certo que as categorias femininas do futebol não possuem o mesmo reconhecimento e investimento que o equivalente masculino, mas e quanto à qualidade do esporte jogado? Existe um motivo para que as atletas não recebam o mesmo apreço que seus companheiros? Abaixo vamos falar sobre isso!

 

Quais são os principais desafios enfrentados pelo futebol feminino no Brasil?

Quando falamos sobre os principais desafios enfrentados pelo futebol feminino, uma única palavra ajuda a resumir tudo: dinheiro. Isso pode parecer redutivo em um primeiro momento, mas se trata da verdade. Qualquer que seja o problema observado na área, ele pode ser resolvido com investimentos.

Naturalmente, investimentos pedem retorno para aqueles que os fazem, o que significa que para o futebol feminino ganhar mais dinheiro por parte de patrocinadores, é indispensável que os torcedores acompanhem competições nacionais e internacionais, incluindo os campeonatos regionais pelo país.

Seria ingênuo deixar de lado também o papel que o machismo desempenha na falta de interesse de alguns torcedores pela categoria feminina do futebol. Ainda há o estigma de que o esporte praticado por elas é “inferior”, o que recordes como os de Marta ajudam a provar que está longe de ser o caso.

 

Quais foram as maiores conquistas do futebol feminino brasileiro?

Uma das maneiras que as atletas do futebol feminino encontram para provar que são tão competentes quanto seus companheiros masculinos é através de suas conquistas. A visão de jogo das futebolistas deve ser excelente, nesses casos, pois isso vai definir o número de vitórias.

Para entender melhor o que pode ser considerado visão de jogo, vamos pensar nas apostas online que estão em alta devido à recente regularização. A primeira ‘visão’ que precisa ter é de escolher um site confiável. Por exemplo, através de pesquisas, vemos que o Estrelabet apostas esportivas de futebol está na lista de um dos mais procurados porque oferece bônus de boas-vindas e suporte 24h.

Após essa primeira escolha, essa ‘visão’ deve ser aprimorada ao verificar as odds e ver quais as chances de cada tipo de futebol ganhar ou não. Sendo assim, tudo se baseia em uma estratégia.

Essa visão de jogo necessária no exemplo acima, ao apostar online, também é compartilhada pelas atletas e pelos torcedores e reflete em conquistas. Além dos recordes de Marta, já mencionada brevemente antes, a seleção brasileira de futebol feminino possui vitórias nos Jogos Olímpicos de 2004 e 2008 e nos Jogos Pan-Americanos de 2003, 2007, 2011 e 2015.

Quando expandimos a atenção para as categorias femininas de clubes nacionais consagrados, essas conquistas ficam ainda mais numerosas. Dentro e fora de campo, temos destaques como a primeira árbitra do mundo sendo brasileira e o sucesso de Cristiane como a maior artilheira em uma Olimpíada.

 

O que o futuro reserva para o futebol feminino no Brasil?

De acordo com dados publicados pela Agência Brasil, os investimentos no futebol feminino no Brasil estão concentrados quase exclusivamente no Sudeste e no Sul do país. Cerca de 84% do total das atletas em categorias de base jogam em clubes desses locais, com Norte em especial ficando para trás.

A aposentadoria de grandes estrelas também não ajuda muito. Perceba que em momentos anteriores do texto nós mencionamos Formiga, Cristiane e Marta como exemplos de ídolos do futebol feminino, mas Marta já se aposentou e as outras duas estão em idades próximas do tradicional fim da carreira.

O que acontecerá quando as gigantes do esporte se aposentarem? É preciso que novas futebolistas, igualmente talentosas, sejam encontradas, algo que vai muito além de investimentos em categorias de base de apenas duas regiões do país. É preciso vencer o estigma e apostar na carreira das atletas.

 

Com o acesso ao futebol feminino por parte do público brasileiro, em grande parte proporcionado pelas redes sociais, o cenário está aos poucos mudando. Quem sabe em um futuro próximo a categoria seja tão reconhecida quanto o seu equivalente masculino? Enquanto isso, as atletas continuam fortes!