A Câmara de Vereadores de União da Vitória tem sua galeria de ex-presidentes. O primeiro foi o Coronel Amazonas Marcondes. Desde janeiro deste ano, Ricardo Adriano Sass, que já assumiu a cadeira em outra legislatura, é o presidente. Antes dele, nessa mesma legislatura, o vereador Almires Bughay Filho esteve no cargo. O mandato dura dois anos. Mas, afinal, como se escolhe o presidente?
São dois processos diferentes.
“No primeiro ano da legislatura de quatro anos, os vereadores votam já na sessão solene de posse deles. Essa sessão é conduzida pelo vereador mais idoso. Ele é o presidente daquela sessão, que forma a mesa para eleger a mesa diretora”, explica o diretor geral da Câmara, Adrian Diego Silva.
O voto é aberto e nominal. São eleitos naquele momento, toda a mesa diretora, composta pelo presidente, vice, primeiro e segundo secretários. A gestão dura dois anos.
Ao final dessa primeira etapa de gestão, outra eleição acontece. Agora, diferente.
“Os vereadores se reúnem numa sessão específica, na penúltima sessão do ano. Nela, a matéria é exclusiva para essa votação. O presidente e o secretário fazem o sorteio. Os vereadores são sorteados e votam nominalmente, em voto aberto. Todos votam, inclusive o presidente”, observa Adrian.
A escolha do presidente na Câmara de União da Vitória, em nenhum dos dois processos, tem a ver com o número de votos que ele recebeu nas eleições. Tanto que, o vereador que recebeu o menor número de votos, por exemplo, pode se tornar o presidente da Casa. “Basta ele ter a maioria dos votos dos vereadores”.