Chiodini articula plataforma de monitoramento social durante pandemia

Sistema acompanha a movimentação em território catarinense por meio de celulares

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Atualizado há 5 anos

(Foto: Reprodução).
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O deputado federal, Carlos Chiodini (MDB/SC), foi um dos responsáveis pela disponibilização de uma plataforma de monitoramento social que vem sendo utilizada pela Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) em todo o Estado. O sistema, desenvolvido pela empresa de tecnologia In Loco, acompanha a movimentação em território catarinense por meio da localização captada de celulares. Ao todo, há 1,5 milhão de smartphones monitorados, permitindo que a PMSC analise as regiões com maior movimento de pessoas, principalmente após as medidas de isolamento para a contenção do novo Coronavírus.

“Trata-se de uma ferramenta importante para análise da Polícia Militar, disponibilizada sem custo para o Governo Estadual, por meio de uma sugestão do presidente do Conselho da WEG, Décio da Silva. Assim, é possível avaliar as medidas que serão tomadas com base nos relatórios da plataforma. Uma contribuição ao brilhante trabalho desenvolvido pelo Comandante Geral Araújo Gomes”, explica Chiodini.

O sistema disponibiliza informações de todo o Estado, com detalhamento de dados nas três maiores cidades catarinenses: Joinville, Florianópolis e Blumenau. Analisando a situação que o país ficou devido esta pandemia, logo a In Loco foi atrás de contribuir com os Estados brasileiros. Como foi com Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, entre outros, totalizando em torno de 20 estados e cidades.

“Com a nossa tecnologia, podemos ajudar no combate à disseminação do Coronavírus. De forma criptografada e agregada, sem dados que possam identificar diretamente um usuário específico, nosso levantamento permite que os órgãos responsáveis atuem diretamente nas áreas de risco ou mais afetadas pelo vírus”, explica André Ferraz, CEO da In Loco.

A tecnologia da In Loco foi desenvolvida para respeitar a privacidade das pessoas. Isso significa que a empresa não consegue identificar diretamente os usuários dos smartphones mapeados. A única informação coletada é a localidade do aparelho, por meio de sensores presentes nos smartphones, como Wi-Fi, Bluetooth, GPS, entre outros. Portanto, os relatórios enviados para órgãos públicos contêm apenas dados cartográficos e estatísticos. Neles é possível ver o percentual de pessoas que não se deslocaram de seus bairros. Todos os dados coletados são agregados e pseudomizados.