Foi-se o tempo em que imagens valiam mais do que palavras. Nem os vídeos escapam. Um exemplo circulou as redes sociais e grupos de WhatsApp nesta semana. Nele, Renata Vasconcellos, a âncora do Jornal Nacional, da Rede Globo, apresenta uma pesquisa eleitoral que colocava o candidato a reeleição, Jair Bolsonaro (PL) à frente dos demais candidatos.
O vídeo, contudo, é falso. Mesmo contendo a imagem e a voz de Renata, além telas de informações iguais as utilizadas pelo Jornal Nacional, as informações presentes no vídeo foram deturpadas. As falas passaram por um processo de cortes para que, ao serem rearranjados, mudassem o discurso da apresentadora.
Em vídeos mais elaborados, é possível até mesmo inserir o rosto de uma pessoa em um ator, fazendo com que a montagem fique ainda mais realista. Esse processo é chamado de Deepfake.
Em julho, Bruno mostrou o exemplo de uma Deepfake usada contra a cantora Anitta:
Ontem eu alertei sobre o vídeo falso em que a cantora @Anitta havia sido inserida com o uso de deepfake. Hoje trago as provas de que o conteúdo é falso.
Segue o? pic.twitter.com/49Bu1WFejC
— Bruno Sartori (@brunnosarttori) July 26, 2022
Deepfake ou não, é preciso estar atento para as “novidades” criadas para confundir. Antes de repassar informações recebidas em redes sociais e WhatsApp, é importante conferir em sites de confiança se aquela informação, seja em vídeo ou não, é realmente verdadeira.