ELEIÇÕES AMERICANAS 2020
Segundo analistas internacionais as chances de a eleição nos EUA irem parar no tapetão são grandes. Ao longo do ano, advogados de ambos os partidos tem se enfrentado em batalhas judiciais em torno da eleição e da apuração. A cada regra alterada em razão da pandemia, praticamente um novo processo legal foi deflagrado. Mais de 300 ações judiciais foram ajuizadas desde março, transformando a eleição atual na mais litigada das últimas duas décadas. Os advogados republicanos (pró-Trump) têm feito o possível para anular os votos enviados pelo correio. Já os democratas (pró-Biden) atuam no sentido oposto, pedindo a extensão dos prazos e a aceitação do maior número possível de votos.
TENSÃO NO AR
A rede Walmart retirou de novo e temporariamente munições e armas das prateleiras de suas lojas nos EUA, como medida de precaução contra eventuais saques ou protestos violentos em razão da eleição para a Casa Branca, segundo a Bloomberg. A gigante do varejo já tomou decisão semelhante na época dos protestos após a morte de George Floyd, asfixiado por um policial, em maio deste ano.
“Temos visto distúrbios isolados e, como já fizemos em várias ocasiões nos últimos anos, retiramos nossas armas e munições dos locais de vendas, como medida de precaução para a segurança de nossos associados e clientes”, disse a rede em nota. O Walmart acrescentou que as munições e armas “continuam disponíveis para compra pelos clientes”, embora não estejam nos mostruários.
Já o CEO do Facebook Mark Zuckerberg disse temer que os Estados Unidos vivam um surto de violência após as eleições: “Estou preocupado com o risco de agitação civil em todo o país, já que nossa nação está altamente dividida e os resultados das eleições podem levar dias ou semanas para serem concluídos.” O comentário foi feito durante uma conferência com analistas sobre os resultados trimestrais da empresa.