O fim do motim que aconteceu no Ceará (CE) aliviou os governadores de todo o País. Certo alívio também aconteceu com o Governador do Paraná, Ratinho Júnior. O político cumpriu agenda nesta quinta-feira, 5, em União da Vitória, com a presença dos prefeitos da Associação dos Municípios do Sul do Paraná (Amsulpar), no auditório do Centro Universitário do Vale do Iguaçu.
“No Paraná isso não vai acontecer porque há um prestígio muito grande com os militares do Estado. A PM conta com 165 anos de história. Nós também fazemos a nossa parte com a aquisição de novas viaturas, realização de concurso e contratação de mais militares. Aconteceu aumento de 2% nas progressões. Porém é fato que cada estado tem uma realidade”, afirma.
Também havia o risco de que o prolongamento da paralisação no Ceará incentivasse a deflagração de motins em outros estados.
A greve de policiais militares é inconstitucional, entendimento que foi reforçado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2017. A anistia foi o ponto mais reivindicado pelos policiais amotinados no Ceará.
Contudo, eles aceitaram encerrar o movimento sem qualquer possibilidade de perdão às infrações cometidas com a paralisação.
Os policiais militares do Ceará que promoveram um motim nas últimas semanas decidiram na noite deste domingo, 1º, encerrar a paralisação.
Ouça a declaração do Governador