Os desafios para o próximo presidente do Brasil

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Atualizado há 6 anos

(Foto: Reprodução).
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Apesar de já estarem sendo discutidas pela população há bastante tempo, as eleições federais deste ano agora estão, de fato, perto de acontecer. No dia 7 de outubro serão realizadas votações em todos os vinte e seis estados da União e mais o Distrito Federal, pleito para a escolha do novo Presidente da República, senadores, governadores e deputados — tanto estaduais (ou distritais) como federais. O TSE informa que 147,3 milhões de eleitores brasileiros estão aptos a votar em 2018, um aumento de cerca de 3% do eleitorado em relação a 2014. De acordo com os dados divulgados, estes cidadãos estão distribuídos por 5570 municípios do país e em mais 110 nações do exterior.

Cinco candidatos lideram as últimas pesquisas de intenção de voto feitas pelos institutos Ibope e Datafolha, são eles: Jair Bolsonaro (PSL), Ciro Gomes (PDT), Fernando Haddad (PT), Marina Silva (REDE) e Geraldo Alckmin (PSDB). Em caso de algum dos presidenciáveis alcançar maioria absoluta dos votos, o candidato é eleito Presidente da República sem a necessidade de segundo turno; caso contrário, a população é chamada a um segundo escrutínio — com data prevista de realização para o dia 28 de outubro deste ano. A necessidade de uma nova convocação, no entanto, ainda é incerta.

A única certeza que envolve os candidatos é o cenário espinhoso que o próximo presidente precisará enfrentar. Líder máximo de uma nação com proporções territoriais de um continente, o próximo chefe de Estado da República Federativa do Brasil deverá se dispor a muito trabalho e inúmeros desafios.

IMAGEM DE GOVERNO HONESTO

Nos últimos anos, a população brasileira tem sofrido e se revoltado muito com os escândalos de corrupção na política. Os grandes esquemas envolvem políticos do mais alto escalão, além de empreiteiras e estatais; as desconfianças e esse machucado da população continuarão existindo por muito tempo. Será uma tarefa hercúlea para o novo mandatário do país transmitir ao povo a imagem de honestidade e lisura nas decisões executivas no próximo mandato.

TAXA DE DESEMPREGO

Uma pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgado no primeiro semestre deste ano, indicou que a taxa de desemprego no país atingiu a marca de 13,4 milhões de pessoas. Uma das tarefas do próximo presidente será reverter a situação e permitir a recolocação de boa parcela da população desempregada no mercado de trabalho.

REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Quando a discussão pesa no bolso do brasileiro, a pauta gera polêmica — que diga a greve dos caminhoneiros este ano. A Reforma da Previdência também é um tema que deve gerar debates acalorados ao redor do próximo governante; com a necessidade de mexer nas contas públicas, o presidente eleito encontrará empecilhos e muita pressão de diversos grupos nos ajustes da Previdência Social.

CRIME ORGANIZADO

Além dos temas tradicionais e importantes, como a situação da Saúde e da Educação no país, o próximo chefe de Estado encontrará a Segurança Pública em estado de calamidade. Facções criminosas vêm crescendo ao longo dos anos e chegando a estados antes pouco dominados. Junto a governadores e lideranças estaduais, o próximo presidente da República precisará de governança e planos efetivos para amenizar a situação da segurança atual do Brasil.