Pesquisas apontam aumento na rejeição ao Governo Bolsonaro

Dados foram apresentados pelos institutos Datafolha e Atlas Político

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Atualizado há 5 anos

(Foto: Reprodução).
(Foto: Reprodução).

A saída do então Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, na sexta-feira, 24, causou impactos no Governo de Jair Bolsonaro (sem partido). Pesquisas do Datafolha e do Atlas Político, indicam um país divido quanto a conveniência de um processo de impeachment do Presidente da República.

Datafolha

Em abordagem do instituto Datafolha após a saída de Sérgio Moro, o questionamento foi a respeito da possibilidade da Câmara dos Deputados instalar um processo de impeachment de Jair Bolsonaro em razão das acusações do ex-ministro da Justiça.

48% dos entrevistados são contra a abertura do processo de impeachment e 45% são a favor – empate técnico, pois a margem de erro é de três pontos. 6% dos entrevistados não souberam opinar.

Com relação a uma possível renúncia de Bolsonaro, 50% dos entrevistados são contra e 46% a favor. No início do mês de abril, 37% eram favoráveis à renúncia do Presidente.

A avaliação de Bolsonaro se mantém estável se comparada a dezembro de 2019: 38% dos brasileiros avaliam o presidente como ruim ou péssimo, 33% o avaliam como bom ou ótimo e 25%, como regular.

Atlas Político

Entre os dias 24 e 26 de abril, 2 mil pessoas foram abordadas pelo instituo Atlas Político, e avaliam o Governo de Jair Bolsonaro. 64% dos entrevistados desaprovam o desempenho do Presidente, 30% aprovam e pouco mais de 5% não souberam ou não quiseram opinar.

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49% dos entrevistados avaliaram com ruim/péssimo o Governo Bolsonaro, 28% definiram com regular, 20% ótimo/bom, e 1.7% não souberam ou não quiseram opinar.

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No levantamento do instituto Atlas Política, 54.1% dos entrevistados são favoráveis a um possível processo de impeachment de Bolsonaro. 36.6% são contra e 9.3 não souberam ou não quiseram opinar.

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Sobre a demissão do então diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, 68% discordam da decisão de Bolsonaro, 14.4% concordam e 17.6% não sabem ou não quiseram responder.

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A pesquisa na íntegra você pode conferir aqui.