Hantavirose
Segundo o Ministério da Saúde, a prevalência da doença é principalmente em áreas rurais das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Geralmente são ligadas à agricultura, e homens na faixa etária de 20 a 39 anos são os mais acometidos. A taxa de letalidade média baseada nos números nacionais é de 46,5%.
Ainda de acordo com a pasta, a hantavirose se manifesta em humanos na forma da Síndrome Cardiopulmonar por Hantavírus, tendo sido observado um importante comprometimento cardíaco nos casos relatados na América do Sul, o que provoca a alta gravidade. Os animais responsáveis por carregarem o vírus são majoritariamente os roedores silvestres, que podem eliminá-lo pela urina, saliva e fezes.
A infecção pelos humanos acontece de forma frequente pela inalação dos aerossóis, partículas minúsculas formadas a partir dos excrementos de roedores infectados. Também podem ocorrer por mordidas dos animais ou contatos com mucosa (boca ou nariz). Há a possibilidade de se disseminar entre humanos, porém é raro, não tendo relatos no Brasil.
Quais os sintomas da hantavirose?
Segundo a Dive, na fase inicial da doença, que dura de 1 a 6 dias, podendo se pronolongar a até 15 dias, o hantavírus provoca os seguintes sintomas:
- Febre
- Mialgia (dor muscular)
- Dor nas articulações
- Dor de cabeça
- Dor lombar
- Dor abdominal
- Sintomas gastrointestinais (náuseas, vômitos e diarreia)
Quando surge um quadro de tosse seca, a diretoria explica que o diagnóstico pode evoluir para um estágio mais severo, a chamada fase cardiopulmonar, que caracteriza a síndrome observada em humanos. Nesses casos, os sintomas passam a ser:
- Febre
- Dificuldade de respirar
- Respiração acelerada
- Aceleração dos batimentos cardíacos
- Tosse seca
- “Pressão baixa”
Não existe um tratamento específico para a doença, portanto os médicos oferecem o suporte e terapia para os sintomas enquanto o sistema imunológico do paciente combate a infecção pelo hantavírus.