No dia 25 de novembro comemora-se o Dia Nacional do Doador de Sangue. Para celebrar a data, o hemonúcleo de União da Vitória do Hemepar realizou uma homenagem àqueles que doam um pouco de si para um bem maior: salvar vidas.
“A gente sabe o quanto eles fazem um ato altruísta, o quanto eles vêm aqui se doar para as pessoas. Então, a gente quer homenagear a todos. A gente fez toda uma homenagem, fez toda a decoração, vai ter um lanche, a gente vai sortear brindes, toda uma programação feita em homenagem ao doador”, explicou a gestora do banco de sangue, Francieli Munzlinger Konfidera.
Na tarde de hoje, 24, doadores e colaboradores que estiveram presentes no hemonúcleo participaram de sorteios de brindes e também puderam degustar um lanche especial. Também foi realizada uma homenagem para um doador que se aposentou da função devido à idade. “A gente convida algumas pessoas, principalmente aqueles que já estão ao longo dos anos aqui com a gente doando, são fidelizados. Tem alguns doadores que são específicos para alguns pacientes. Então, quando a gente chama, eles vêm doar. Tem aqueles também que estão começando a doar agora. Tem um que se aposentou nas doações também, que vai vir aqui com a gente hoje. Então, a gente tá tentando fazer uma homenagem a todos, cada um da sua forma”.
Com as dificuldades causadas pela enchente, Francieli comenta que o banco de sangue passou por uma baixa de estoque, mas que a situação tem melhorado. Entretanto, existe uma preocupação com o volume de doações de sangue O+ e O-. “Desde tudo que a nossa cidade passou, esse momento difícil que a gente teve, a gente teve uma queda nas doações. A gente entende o motivo perfeitamente. A gente sabe que muita gente estava embaixo da água, não conseguia vir, então ficou tudo complicado para muita gente. Então, a gente precisou bastante agora de O- e O+. O O- agora, esses últimos dias, a gente conseguiu que um tanto do povo viesse. E a gente sabe que aqui o pessoal ajuda muito a gente. E quando a gente liga, o pessoal vem. O que a gente está precisando agora no momento ainda é o O+, que teve bastante saída nesses últimos dias e a gente está precisando de doador”.
Francieli também tranquiliza aqueles que possam ter medo de fazer uma doação, ou que o deixem de fazer por falta de tempo. “Às vezes a gente fala que muita gente tem medo. Pensa na agulha? Pensa, mas também pensa no tempo. Mas para quem vem, hoje em dia está tudo sob agendamento, tudo tem que agendar para poder vir doar. Então é rápido, é bem tranquilo. A pessoa vai ver ali que até na hora da agulha a gente sempre fala para não olahr a agulha. E vai ver que é totalmente sossegado, é tranquilo. As meninas têm todo um tratamento, porque sabem que às vezes a gente tem medo. Muita gente tem medo da agulha, mas pode vir que é bem tranquilo. Além de tudo, você está fazendo o bem sem olhar a quem”.