Paraná tem programa de atendimento psicossocial para forças de segurança

O programa foi criado para auxiliar os policiais em situações de tensão, inerentes às atividades destes profissionais. O Prumos já realizou 90 mil atendimentos sobre qualidade de vida, manejo do estresse e prevenção ao assédio.

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Atualizado há 10 meses

A Secretaria de Estado da Segurança Pública disponibiliza um programa de atendimento de saúde mental a policiais e bombeiros militares, o Prumos (Programa de Atenção Psicossocial). O programa dá suporte psicológico e social aos profissionais das forças de segurança e seus familiares desde 2021. Ele é um dos destaques do Paraná no Janeiro Branco, mês que representa a campanha que tem o objetivo de chamar a atenção para a importância dos cuidados com a saúde emocional.

O programa foi criado para auxiliar os policiais em situações de tensão, inerentes às atividades destes profissionais. O Prumos já realizou 90 mil atendimentos sobre qualidade de vida, manejo do estresse e prevenção ao assédio. O projeto tem alcance em todo o Paraná, com cinco Centros de Atendimento Psicossocial (CAPs) localizados em Curitiba, Cascavel, Maringá e Londrina, além de 40 seções em unidades policiais em outros 22 municípios.

O programa conta com investimentos do Estado e do Fundo Especial do Sistema Único de Segurança Pública do Estado do Paraná (Funsusp/PR). Em 2023 foram adquiridos cinco carros novos para os centros e as instituições. Os veículos serão utilizados para atender pacientes que, por algum motivo, não possam comparecer aos locais de atendimento ou realizá-lo online. Nestes casos, o psicólogo e o assistente social são encaminhados a cidades do Interior, também para apresentações do programa.

Para o secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira, a disponibilização desse atendimento atesta o compromisso com o bem-estar dos servidores. “A atividade policial é muito estressante e a procura por ajuda mostra que a saúde mental tem sido cada vez mais valorizada. O programa garante o apoio necessário para o servidor que lida com situações extremas”, afirma.

“Temos servidores que precisam de ajuda ou possuem familiares com alguma necessidade especial. Existem leis de proteção social que eles podem buscar, mas não fazem por falta de conhecimento. Nosso assistente social ajuda nesse sentido”, afirma a chefe do Centro de Acompanhamento de Programas Biopsicossociais, Ronize Stein Piancini. “Já os psicólogos tratam dos assuntos delicados e situações estressantes”.

Foto: SESP
Foto: SESP

ATENDIMENTO

O atendimento tem sigilo médico assegurado para que os usuários do serviço recebam discrição em seus atendimentos. Os CAPS estão instalados em imóveis fora das sedes das polícias para que o profissional se sinta acolhido.

O atendimento pode ser acionado por busca voluntária, encaminhamento de colegas de trabalho ou familiares ou recomendação da chefia imediata. Os encontros acontecem o ano inteiro em horário comercial, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, e todas as forças estão aptas a participar.

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