A chacina que chochou Joinville em janeiro deste ano completou um mês nesta quarta-feira, 8. O crime aconteceu no bairro Morro do Meio, quando seis pessoas foram encontradas carbonizadas dentro de um carro na cidade do Norte catarinense. A maioria deles moradores do Vale do Iguaçu.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Eliéser Bertinotti, a investigação ainda está em andamento. Até agora, duas pessoas foram presas suspeitas de terem participado do crime.
Laudos periciais também apuraram que, a princípio, as vítimas foram mortas com tiros na cabeça e, posteriormente, foram queimadas.
Conforme a Polícia Científica, pelo menos cinco corpos ainda não foram liberados para as famílias. Isso porque foi necessário realizar exame de DNA para identificar cada uma das vítimas. Por enquanto, apenas o corpo de Rivair Amaral Ribeiro, de 22 anos, foi liberado para que a família fizesse o sepultamento em Cruz Machado.
A investigação também aponta que as vítimas foram submetidas ao “tribunal do crime” antes de serem mortas. Conforme o delegado, o crime tem relação com briga de organizações criminosas, apesar dos seis homens mortos não terem envolvimento com estes grupos. Os homicídios teria sido motivado, primeiramente, por um desentendimento.
Uma das vítimas e uma mulher teriam se desentendido, o que acabou em uma retaliação, indica a investigação policial. O fato dos homens serem naturais do Paraná também influenciou os criminosos a praticarem o crime, aponta a Polícia Civil.
Após o desentendimento, um grupo invadiu a casa das vítimas, espancaram os homens e incendiarem a residência. Os homens ainda foram levados para uma região de mata. Três pessoas conseguiram fugir depois que o carro em que eles foram retirados da casa e estavam deu pane e foi abandonado pelos criminosos. Outras seis vítimas foram mortas.