Em uma ação do Governo do Paraná e do Sindicato dos Permissionários em Centrais de Abastecimento do Paraná (Sindaruc), a Ceasa Curitiba doou nesta terça-feira (21) cinco toneladas de alimentos para as cidades catarinenses de Rio do Sul, Trombudo Central e Rio do Oeste, que foram bastante prejudicadas pelas chuvas dos últimos dias. A ação foi realizada pelos permissionários, produtores rurais e coordenadores do programa Banco de Alimentos-Comida Boa.
Foram encaminhados ao estado vizinho diversos tipos de frutas, legumes, verduras e hortaliças.
O diretor-presidente da Ceasa Paraná, Eder Bublitz, ressaltou que esta mobilização permitiu, mais uma vez, ajudar essas pessoas que passam por dificuldades neste momento. “São mais de 5 toneladas de alimentos. A campanha começou hoje pela manhã e muitos produtores colaboraram. Ao todo, já foram doadas 23 toneladas para ajudar os irmãos de Santa Catarina. A Ceasa Paraná, além de prezar pelo abastecimento de grandes centros urbanos e para que produtores rurais possam comercializar seus produtos, também é uma ferramenta de solidariedade”, ressaltou.
Entre as ações neste sentido, Bublitz destacou o projeto Banco de Alimentos-Comida Boa. “Normalmente já processamos e distribuímos 600 toneladas por mês para pessoas em vulnerabilidade social no Paraná”, afirmou.
O presidente do Sindaruc, Paulo Salesbram, disse que a partir de um pedido do Governo do Estado e da diretoria da Ceasa-PR, os permissionários e produtores rurais se mobilizaram para fazer uma grande entrega hoje, para as famílias que mais uma vez perderam tudo. “Já houve enchentes no mês passado, quando tivemos a oportunidade de também ajudar, e mais uma vez estamos aqui para sermos solidários”, complementou.
DOAÇÕES
Ao todo, a Ceasa Curitiba já doou 75 toneladas de alimentos para as vítimas das chuvas e enchentes no Paraná e Santa Catarina. Os municípios paranaenses já receberam 52 toneladas e os catarinenses, com a remessa desta terça, 23 toneladas.
COMIDA BOA
O Banco de Alimentos-Comida Boa coleta alimentos não comercializados pelos atacadistas e produtores rurais, mas em boas condições de consumo, os transforma em molhos, sopas, sucos e processados e, depois, os repassa já devidamente embalados e prontos para consumo para creches, orfanatos, hospitais públicos, entre outras instituições. Em 2022, distribuiu 5,85 mil toneladas de hortigranjeiros para entidades assistenciais, média mensal de 487 toneladas.