Previsão aponta chuva dentro da média e veranicos no próximo trimestre

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Atualizado há 2 anos

O mês de abril está terminando e os meses de maio, junho e julho são caracterizados pela transição do final do outono e início do Inverno no Hemisfério Sul. Durante o outono, os dias são marcados por uma grande amplitude térmica: as manhãs são mais frias, enquanto as tardes permanecem quentes. No inverno, eventos de precipitação invernal, geadas e temperaturas negativas na serra catarinense são comumente observados. Para os próximos três meses, de acordo com a meteorologia da Defesa Civil de SC, em termos de precipitação, o Litoral e os planaltos passam a apresentar um período mais seco (50 a 130 mm no mês), enquanto no Grande Oeste os volumes de chuva aumentam consideravelmente em relação aos meses anteriores, ficando entre 150 e 200 mm.

El Niño

No momento, as temperaturas das águas do oceano Pacífico Equatorial se encontram em situação de neutralidade. A previsão da maioria dos modelos indica um aquecimento dessas águas ao longo do próximo trimestre, com um evento de El Niño se consolidando no final do período com intensidade moderada a forte.

Foto: Ricardo Wolffenbuttel/Secom

Chuva dentro da média no trimestre

No mês de maio, a chuva deve ficar próxima a acima da média nas áreas vizinhas ao estado do Rio Grande do Sul e litoral catarinense. Os modelos meteorológicos indicam muita incerteza para a previsão dos próximos meses. De forma geral, a chuva deve ficar dentro da média nos meses de Junho e Julho, mas não se descarta a ocorrência de eventos extremos.

Frio não será frequente

O próximo trimestre será mais quente do que o normal. O período será marcado por veranicos e não há expectativa de frio duradouro. Alguns eventos de frio intenso devem ser observados, mas em poucos dias as temperaturas voltam a subir.

Principais riscos no período

Com o aumento do volume de chuva no período, a tendência é de melhoria nas condições de estiagem no Oeste Catarinense. Danos causados pela agitação marítima e ressaca nas regiões costeiras devem ocorrer com menos frequência em relação a um outono típico. Os nevoeiros passam a ser mais comuns, trazendo risco para a navegação e o trânsito.

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