Copel alerta para riscos na rede elétrica após enchente

Recuo das águas pode prejudicar sistema e, se não for bem verificado, causar danos e até acidentes

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Atualizado há 10 anos

copel-cuidados-famíliasA enchente que colocou as Cidades Irmãs no roteiro de um novo drama deixa rastros de muita destruição. Nas bastasse a sujeira, o mau cheiro e o risco de doenças, o recuo aponta para os problemas no sistema elétrico das residências. O simples acendimento de um interruptor é capaz de causar temor.

Mas, mais que o medo, as condições das tomadas e de todo o sistema elétrico, podem causar acidentes sérios, curtos circuitos e danos em equipamentos. Diante dos riscos, a Companhia Paranaense de Energia (Copel) alerta para os problemas que escondem-se dentro de casa. Assim, a recomendação principal é: antes de ligar, não ligue. “É preciso pedir uma manutenção antes de ligar os aparelhos elétricos na tomada”, ressalta o gerente do escritório em União da Vitória da companhia, Odair Marchiori. “Essas tomadas devem ter um problema com umidade. É bom o cliente fazer essa manutenção antes”, completa.

A sugestão é justificável. As inundações podem potencializar os riscos, já que aumentam a possibilidade de contato das instalações com a água. Na internet, páginas de órgãos especializados na defesa civil, sugerem ainda que os disjuntores internos sejam desligados e que os equipamentos elétricos – como computadores, televisores e microondas – fiquem desligados das tomadas. Em todas as notas de alerta, a recomendação é pela consulta de um eletricista, para que reveja a instalação elétrica antes de religar os aparelhos.

Substituição de equipamentos

Conforme Marchiori, paralelo ao recuo do Rio Iguaçu, a Copel vai substituir os equipamentos de medição. A companhia garante, ainda, a inspeção dos instrumentos. Saiba mais pelo telefone 3523-4002.

Copel abraça causa

Em seu site, a Copel sinaliza apoio às campanhas de arrecadação de donativo para as famílias afetadas pelas chuvas em todo o Paraná. Em nota, a Copel fala em 38 mil pessoas atingidas em 38 municípios e milhares de residências inundadas. No Paraná, a campanha é coordenada pela Secretaria da Família e Desenvolvimento Social e as doações podem ser entregues no Provopar Estadual, em todos os órgãos do governo, nas delegacias, batalhões da Polícia Militar e também nas prefeituras.