Simuladores encarecem preço da CNH

Medida aprovada em 2010 começa a ser seguida este ano no Paraná, mas ainda sem data marcada

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Atualizado há 11 anos

Se para alguns tirar a “carta” já era caro, depois da resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que passou a ser seguida no dia 1º de janeiro, a pessoa que estiver interessada em fazer a primeira Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vai ter de desembolsar até R$ 250 a mais em relação ao ano passado. A Carteira custava em torno de R$ 1.200 mil.

Quem fez o pedido da Carteira no início deste ano ainda vai demorar para fazer aulas nos simuladores em União da Vitória e Porto União (Foto divulgação/Denatran)
Quem fez o pedido da Carteira no início deste ano em União da Vitória e Porto União ainda vai demorar para fazer aulas nos simuladores (Foto divulgação/Denatran)

Isso devido a uma norma instaurada em 2010 pelo Governo brasileiro em parceria com as Organizações das Nações Unidas (ONU) que institui o uso de simuladores de trânsito nas aulas das autoescolas para diminuir os altos índices de mortalidade em acidentes de trânsito.

Os simuladores serão utilizados em União da Vitória, mas assim como o resto do Estado, ainda não tem data marcada para serem instalados.

Porém, para adiantar o processo de compra, as autoescolas já estão preparando o bolso. Segundo Rosane Aparecida Pedrini, proprietária da autoescola Novo Tempo, um simulador pode custar até R$ 30 mil. “Custa mais que um carro”, ironiza.

Mas, a medida é necessária. De acordo com o responsável do Departamento de Trânsito do município, Carlos Santos, esta é uma decisão do Governo, que não irá recuar. “É uma determinação nacional e vai ter de ser seguida”, enfatiza.

Simuladores

Mesmo não sendo aulas de caráter eliminatório, será necessário o aluno passar por cinco aulas de meia hora cada nos simuladores. Essas aulas não substituem a prática de rua. “A intenção é fazer com que o condutor saia do Centro de Formação de Condutores (CFCs) mais preparado e em condições de dirigir com segurança”, completa Carlos.

Nos aparelhos será testada direção em subidas, descidas e tráfego intenso, além de situação de risco como neblina, aquaplanagem e chuva.

Todas as autoescolas terão de disponibilizar aulas nos simuladores, caso o CFCs não tenha o equipamento, a primeira orientação é encaminhar o aluno para algum Centro mais próximo que forneça as aulas. A autoescola também tem a opção de adquirir o simulador por meio de comodato.

Acompanhe Carlos Santos sobre a compra de simuladores: