A foto de José Ademir Radol, suposto assassino de Aline Moreira, foi divulgada pela Polícia de Rio Negro na noite de quarta-feira, 2.
Aline Moreira de 18 anos desapareceu depois de pegar carona com José Radol de 48 anos, na última sexta-feira, 27, para ir à Curitiba. Radol era namorado da mãe de Aline, Leonilda Kurlapski de Lima. O casal se conheceu pela internet há quatro meses.
A jovem Aline planejava ir à Curitiba para encontrar o namorado, e Radol ofereceu uma carona com a desculpa de que iria trocar algumas peças do carro na capital paranaense.
Radol e Aline saíram de Mafra, cidade onde a jovem e toda sua família morava, na tarde de sexta-feira, 27, porém, no meio do caminho, José ligou para Leonilda dizendo que deixou sua filha na Rodovia do Xisto, região metropolitana de Curitiba, após o carro apresentar problemas mecânicos.
Depois da ligação, Aline desapareceu e seu corpo só foi encontrado após quatro dias desaparecido, próximo à um riacho no Bairro Fazendinha a 40 quilômetros de Rio Negro. A jovem apresentava vários hematomas na cabeça e há suspeita de abuso sexual. Ainda de acordo com Leonilda e o namorado de Aline, durante a viagem da jovem ela enviou diversas mensagens pedindo socorro aos familiares.
José Radol desde de então está foragido e é considerado pela Polícia de Rio Negro e Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre) o principal suspeito de matar Aline Moreira.
O velório da estudante aconteceu na quarta-feira, 2, em Mafra. Familiares e amigos não acreditavam no que havia acontecido. “Eu vou procurar até o fim”, disse o irmão de Aline, Ildes Moreira se referindo à José Radol.
Nome falso
A mãe de Aline conheceu José Ademir como Márcio Melo, pela internet. Mas, após investigações da Polícia foi descoberto que o nome nunca existiu. Ainda de acordo com investigações policias José Ademir já tentou estuprar uma adolescente no interior de Mafra, mas a vítima conseguiu escapar e contar às autoridades.
Ajude nas investigações
Informações sobre o paradeiro de José Ademir Radol podem ser feitas à polícia de Rio Negro, região metropolitana de Curitiba, pelo telefone (41) 3270-1950. O Tigre também ajuda nas investigações.