Atualmente, estima-se que 1 em cada 25 indivíduos apresenta incontinência urinária no Brasil, segundo dados da Sociedade Brasileira de Urologia, sendo mais comum em mulheres. Na mulher, a incontinência se deve a alterações do suporte anatômico do assoalho pélvico, deficiência do esfíncter uretral e a alterações funcionais da bexiga. O homem pode apresentar deficiência do esfíncter após manipulações cirúrgicas da região pélvica e próstata. Alterações funcionais da bexiga podem ocorrer no homem, independente de cirurgia, da mesma forma que ocorre na mulher.
Ao contrário da crença popular, a incontinência urinária não é uma consequência normal da idade, apesar do envelhecimento trazer alterações estruturais na bexiga e no trato urinário, que podem favorecer o aparecimento da condição. Entretanto, deve ser esclarecido que incontinência urinária não é normal em nenhuma idade e que o tratamento deve ser adequadamente conduzido.
Vale destacar que, nos homens, a incontinência urinária está fortemente ligada a manipulações cirúrgicas, principalmente após prostatectomia radical.
Fonte: A. C. Camargo